domingo, 8 de agosto de 2010

Amizade: agradecimento

Amizade, amizad, amiza, ami,... a

Curioso não? Mesmo retirando letra por letra sempre resta a mais importante a que nos lembra aquelas pessoas que seja o tempo ou a distância são capazes de nos transformar e reconhecer o real sentido de viver e de o que seria a vida.
Sempre que me recordo de cada um e agradeço a Deus por ter me permitido conhecer estes anjos que tenho a graça de chamar de amigos. Porque feliz é aquele que pode pronunciar a palavra amigo, pois como já dizia o grande Milton Nascimento: "amigo é coisa para se guardar de baixo de sete chaves" e poucos são os verdadeiros, mas quem os têm é verdadeiramente abençoado. É por isto que louvo tanto a Nosso Senhor, por os tê-lo, pois foi com meus amigos que aprendi o significado desta simples e pequena palavra, entretanto de grande valor.
Em determinados momentos, quando entro em profundo estado de reflexão, vejo como o tão sublime é ter amigos, pois só assim amamos, amadurecemos, enfim, nos tornamos humanos. Sem eles, provavelmente, minha caminhada não seria tão boa e feliz, seus conselhos e companinhas que foram em muitas ocasiões, meu balsámo, minha fortaleza, porque fora através deles, que YHWH me transmitiu Sua força, fora por intermédio deles que em situações de dor e tristeza que me alegrei e me recordei que Aedonay é meu pastor e que nada, nada me faltará e foi assim que pude dar sequência as estradas da vida.
Se hoje sou quem sou, só tenho a agradecer a vocês, meus caros e queridos amigos. Ao escrever este pensamento, totalmente devotado aos senhores pensei e repensei na forma de como melhor descrever isto e na tentativa final , deixarei a cargo do grande dramaturgo e poeta, William Shakespeare para expressar o carinho que sinto por todos:

Soneto 30

Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Confie em Javé, Nosso Senhor e Deus por todo e sempre.

Irmãos com Deus é que somos livres e “como um pássaro a voar, sem medo de cair” voamos para encontrá-lo. Este bélissimo fragmento da música Forte e Poderoso nos remente a célebre frase de St. Agostinho que nos diz: “Inquieto é o nosso coração, até quando repousa em Ti”. Ambos os trechos nos falam sobre o amor de Deus e a confiança que nós, seus filhos, encontramos quando passamos a viver verdadeiramente uma vida cristã.
No entanto, como podemos vivenciar este amor se não aceitamos seus ensinamentos? Esta é uma pergunta que persiste ao longo de toda história do povo escolhido. Observamos tal fato nos mais variados momentos, em especial o das tribulações, pois simplesmente ignoramos este amor e nos entregamos as frivolidades mundanas na crença de que poderemos conhecer a paz e a alegria através de “métodos mais eficazes”, isto é, sem a perseverença.
Mas Javé, em sua eterna misericórdia, vendo o sofrimento de seu povo nos dá a maior de todas as provas de amor; entrega seu Filho amado, Jesus Cristo à morte de cruz para que possamos ser salvos e por meio deste temos uma vida renovada.
Nos salmos 91 e 23 Deus se apresenta como o Pai Protetor, no primeiro; como o Bom Pastor, no último, para nos demonstar a magnitude de seu amor e bondade para conosco além de explicitar que não devemos temer pois “Ele o cobrirá com suas penas, e debaixo de suas asas você se refugiará. O braço dele é escudo e armadura”. (Sl 91, 4)
Por isto, caríssimos, devemos permanecer em Javé, o verdadeiro e único Deus, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó que no Antigo Testamento nos faz a Antiga Aliança e a promessa da Nova que é encontrada no Novo Testamento, quando o Cordeiro se oferece ao sacrifício.